1 de maio de 2011

PRIMEIRA APRESENTAÇÃO

Assim que soube do evento #QueDjaboÉIsso?  logo procurei a organização para a apresentação de um extrato cênico da encenação em processo.
O trabalho de criação já estava bastante adiantado de forma que a apresentação seria uma possibilidade de testar alguns elementos que gostaríamos de colocar em cena. Nesse sentido o roteiro de ações seria:


ENTRADA DO PÚBLICO - Considerando uma visão frontal da cena, no espaço destinado ao público haverá o manifesto escrito em giz pelo chão e várias silhuetas recortadas em um material branco para que eles pudessem sentar.


NASCIMENTO - Cena que acontecerá no espaço que representa meu quarto em São Paulo e é essencialmente voltada para uma movimentação com os membros periféricos e a organização de pedaços de bonecas feitas em gesso como braços, pernas, cabeças, etc.


PRIMEIRA TRAVESSIA - Elaborada durante uma aula prática de Encenação IV com a Profa. Dra. Naira Ciotti, caracteriza a passagem não apenas de um espaço à outro, mas de um personagem (eu) para outro (os do texto do Kafka).


TEXTO FINAL "ARTISTA DA FOME" - Será realizada a leitura do texto final do conto de Kafka considerando diferentes organizações corporais que levarão à diferentes entonações vocais.


PÉS "EU E KAFKA" - faz referência à minha aproximação com o texto kafkiano. Cena baseada na movimentação dos pés, o pé direito representa Kafka e o esquerdo representa a mim mesma.


MÃOS - Movimentação realizada com as mãos como uma brincadeira com fantoches. Faz referência ao sonho aqui citado, no qual eu perseguia amim mesma pelos corredores do DEART.


LEITURA DO MANIFESTO DA FOME


A CASA DE BONECAS - Momento em que será revelada a "casinha" construída em referência às que eu construía quando criança para bonecas. Na "casinha" construída atualmente, ao invés de bonecas e vestidos, há fotos minhas em performance e pinturas de artistas que são minhas referência.




RETOMADA DO NASCIMENTO - A referida cena foi organizada para que caracterizasse não apenas o nascimento, mas a morte. A música escolhida, de Bach, representa um choro que pode ser de nascimento ou de morte. A cena também indica a incompletude e continuidade do trabalho.

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