10 de março de 2011

O SONHO

Na primeira conversa que tivemos sobre a construção do espaço de cena, percebendo minhas dificuldades em administrar o pensamento criativo de atriz e o prático de diretora, Dé me falou: "Não pense nisso agora, imagine que é um sonho e você pode fazer o que quiser, depois pensamos em como fazê-lo!".A verdade é que essa idéia de "sonho" vem me perseguindo já há algum tempo, mais especificamente, sempre que durmo mais do que minhas insubstituíveis 8h diárias. No feriado de carnaval, sem horário específico para acordar, tive uma boa quantidade de sonhos rondando minha cabeça ao acordar, isso não acontece há tempos. 

Diria que um desses sonhos foi, na verdade, um pesadelo. Depois de um belo dia longe de preocupações de ordem acadêmica, quando me dirijo ao meu quarto para dormir, olho para um livro que estava em minha cabeceira e sinto um temor horrível como que não fosse conseguir realizar tudo o que tenho que realizar até o final deste semestre. Com razoável custo, consigo afastar estes pensamentos e ir dormir.

Pensei que iria descansar, mas a aventura começou naquele momento. As imagens de que me recordo se reduzem basicamente a uma só: eu, perseguindo a mim mesma, no corredor superior do DEART. É, eu também ri quando acordei, porém o sonho parecia tão real e eu "era" a perseguidora e quem sofria a perseguição era alguma pessoa fora de mim que se parecia comigo, era eu. Foi assustador, muito embora eu não tenha essa sensação ao recordar o sonho.

O fato é que, este "evento" me fez pensar na cena, ele poderia ser cena. Espero não ter mais que passar por essas coisas para ter idéias...

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